terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Não, não é cansaço...


Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar,
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...
Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Com tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.
Não. Cansaço porquê?
É uma sensação abstracta
Da vida concreta —
Qualquer coisa como um grito
Por dar,
Qualquer coisa como uma angústia
Por sofrer,
Ou por sofrer completamente,
Ou por sofrer como...
Sim, ou por sofrer como...
Isso mesmo, como...
Como quê?...
Se soubesse, não haveria em mim este falso cansaço.
(Ai, cegos que cantam na rua,
Que formidável realejo
Que é a guitarra de um, e a viola do outro, e a voz dela!)
Porque oiço, vejo.
Confesso: é cansaço!..

Fernando Pessoa
Poesias de Álvaro de Campos

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

À tarde, longe de Alvalade


Ontem à tarde não estive em Alvalade.

(Pausa para respirar fundo)

Ouvi a festa pelo rádio, enquanto os meus filhos (estudantes com demasiados testes durante esta semana para que pudesse dar-me ao luxo de lhes roubar um dia de estudo) assistiam pela televisão.

Ouvi o repórter falar nas centenas de miúdos sportinguistas, equipados a rigor à volta do campo para receberem as equipas. Ouvi-o descrever a forma como milhares de famílias sportinguistas encheram as bancadas. Ouvi as suas vozes de apoio do princípio ao fim do jogo. Ouvi os cânticos e as palmas e pela primeira vez em muitos anos, não gritei com eles quando a bola entrou na baliza, apenas respirei fundo, outra vez.

No final da primeira parte, a minha cabeça estourava e resolvi dar uma volta com o Stromp, o nosso cão. Regressei a casa, já o jogo tinha terminado e um Domingos mais aliviado era entrevistado pelos repórteres de serviço.

Num jogo sem história e quase sem brilho, foi um dos dias em que senti mais orgulho de ser Sportinguista. Ontem demos uma lição a muita gente, pela forma como os Sportinguistas mostraram a sua garra, a sua fé e disseram Presente!, sem se importarem com os resultados que a equipa apresentou nos últimos tempos.

Quantos clubes têm uma massa associativa e adepta feita desta fibra? Em Portugal, só há um, o Sporting e mais nenhum.

domingo, 29 de janeiro de 2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Coerência


"Temos que ser todos mais rigorosos na gestão do dinheiro público. Quem está no estado central e quem está no estado local está a gerir o dinheiro que os portugueses pagam com os seus impostos, e esse dinheiro tem de ser gerido com muito, muito, muito... rigor, com muita, muita, seriedade e com muita exigência. Um euro gasto de dinheiro público é um euro que vem dos, dos contribuintes, que é pago pelos portugueses."

Miguel Relvas,
Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares,
hoje à tarde

Faz o que eu digo, não faças o que eu faço, como se pode ver pelo exemplo junto.


Ora... 73 446 euros a dividir por 912 dias de duração do contrato, dá 80,53 euros por dia, o que no final do mês totaliza o modesto vencimento de 2415,99 euros.

Eu também tenho carta de condução!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Já começa a parecer perseguição

A partir de Abril e no âmbito do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado (PREMAC) vão ser elaboradas as listas de funcionários públicos considerados "a mais", os quais vão ser colocados em regime de mobilidade especial a partir de Maio.

A medida estava prevista no âmbito da remodelação da administração pública e prevê a extinção de 146 entidades e a eliminação de cerca de 1.700 dirigentes. Vamos esperar que o balanço final confirme estes números.
                 

Mudam-lhe a cor, o lápis é o mesmo


(foto retirada daqui)

Estou cansada de lápis. Não cheguei a conhecer bem o lápis azul, só ouvi falar dele nas aulas de história. Já aqui na biblioteca, em pesquisas a jornais, deparei com a sua sombra "Visado pela censura". Que tristeza...

Há uns anos, a prática voltou a ser comum, mas o lápis era rosa e agora, aí está ele de novo, em versão cor-de-laranja.


O jornalista Pedro Rosa Mendes confirmou, em declarações ao PÚBLICO, ter sido informado, por telefone, que a sua próxima crónica, a emitir na quarta-feira, será a última da sua autoria. “Foi-me dito que a próxima seria a última porque a administração da casa não tinha gostado da última crónica sobre a RTP e Angola”, diz o jornalista, por telefone, a partir de Paris.“A ser verdade, esta atitude é um acto de censura pura e dura”, sustenta o jornalista, que aborda nessa crónica a emissão especial que a RTP pôs no ar na segunda-feira, 16 de Janeiro, em directo a partir de Angola. A chamada telefónica que serviu para anunciar-lhe o fim deste espaço de opinião foi feita por “um dos responsáveis da Informação” da Antena 1, continua o jornalista, que não quis especificar quem daquele departamento lhe comunicou aquela decisão.
São estes comportamentos que revelam realmente o grau de transparência e confiança que os governos nos inspiram. Quando motivados pela boa-fé, pela boa política, pela genuína intenção em dar o seu melhor, nenhum executivo perde tempo ou desperdiça energias e meios a perseguir quem o critica. Só a incompetência e a má-fé geram atitudes desta natureza. E vindas de quem tanto as repugnou no passado recente, ainda indignam mais.

A crónica em causa pode ser ouvida aqui.
           

Parasitas

Diz que está melhor e que se sente com força para apoiar a selecção no Euro 2012, ou seja, para ir passear por mais uns dias às nossas custas. Oh senhores!!!
       

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Porque não conseguiria dizer melhor


Da fé
Firme opinião de que algo é verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta ideia ou fonte de transmissão. 
A nossa é o Sporting. Apesar de tudo, contra tudo e contra todos. Ontem e hoje também. E amanhã se for pior.

Rui Rocha, no És a nossa fé

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Lido e copiado

O que dói? Eu digo-vos o que me dói! O novo acordo ortográfico, o novo código laboral, as aves da rapina que desgovernam o país. Mas não faz mal, porque o povinho até tem o que precisa. Benfica ao domingo, correio da manhã pelas manhãs, novelas pelas noites, cronistas de tv a horas certas e fé no Euromilhões todas as sextas mais o orgulho quando o fado é mundial. E os abutres a voar cada vez mais livres. Em mim há mais vergonha do que raiva. Aprendamos então o mandarim universal, porque nosso deixou de ser Portugal.
Jorge Serafim, via Facebook
      

Náuseas

João Proença diz que recebeu um "incentivo" de altos dirigentes da CGTP para que a UGT negociasse o acordo com o patronato, uma vez que a própria CGTP não estava em condições de o fazer (queria, queria mesmo, mas não podia, porque os malvados dos trabalhadores depois ficavam ofendidos).

1. Incentivo é o quê? Foi subornado? Prometeram-lhe uma tareia numa travessa escura? Raptaram as crianças da sua família? Ah... já sei! Cortaram-lhe a luz de casa e aquele apagão na altura da assinatura foi de propósito para não se esquecer do que tinha a fazer, certo? Não! Já sei! Ofereceram-lhe um cartão Continente já com o bónus da EDP integrado.
2. Quer dizer que a UGT não concorda com o acordo que assinou?
3. Não tem vergonha de terminar a sua carreira assim?
4. Ainda tem coluna vertebral, ou anda pendurado em arames?

         


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Só por curiosidade

De que currículo fará parte a exibição do "Velocidade Furiosa 5"?
             

Diz que é uma espécie de... acordo

O Governo deixou cair a célebre meia-hora extra de trabalho por dia. Louvem aos céus!

Relembro aqui que a meia-hora era o sacrifício imposto em nome da austeridade (e da sustentabilidade do sistema, claro está!) ao sector privado da economia, depois de todos os cortes e taxas aplicados à função pública.

Mas isso já foi no ano passado, já ninguém se lembra, como tal, o governo que é tão generoso (louvem outra vez aos céus, se fazem favor), desistiu da imposição da meia hora e optou por uma medida tão benévola que até me emociona, aplicada a todos os portugueses: Menos 3 dias de férias e menos 4 feriados. As pontes vão passar a ser descontadas nas férias (sugerindo vagamente a ideia absolutamente falsa de que até agora nos teriam sido oferecidas) em data a escolher pela entidade patronal.

Ou seja, a medida que se aplicaria ao sector privado para supostamente representar uma distribuição equitativa dos sacrifícios (como se isso servisse de grande coisa aos funcionários públicos ou lhes desse algum tipo de satisfação), vai afinal recair sobre todos, incluindo os mesmos de sempre. E mais uma vez, o Governo atira para a ventoinha umas sugestões vagas de medidas insuportáveis, para depois ceder uns milímetros e fixar o limite naquilo que sempre foi a intenção inicial, disfarçado de benevolência e generosidade.

As mentiras são tantas que ultrapassam as imaginações mais delirantes. A minha imaginação que sempre foi anémica, está absolutamente de rastos.

Nota muito pessoal:
Só para que conste, e apesar de discordar em absoluto, esta é de todas a medida que menos me revolta. Não me importava nada de trabalhar mais para ajudar o meu país, em vez de me cortarem no vencimento, taxarem o acesso à saúde ou dificultarem o acesso à educação dos meus filhos. Consigo trabalhar mais horas ou dias, mas não consigo deixar de ter a necessidade de alimentar, vestir e calçar a minha família, pagar as contas de água, luz, casa, etc...

 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O rigor da notícia


A RTPi deu ontem em primeira mão, pouco depois da meia-noite, a notícia da morte de "Fraga Ribeiro", fundador do PP espanhol. A notícia apareceu em rodapé e desapareceu pouco depois, vítima de algum par de olhos mais atento e detentor da cultura geral que eu julgava imprescindível a todos os jornalistas.

Enquanto esperava pela colocação do nome correcto, diverti-me a imaginar aqueles minutos esforçados em que certamente foi preciso soletrar letra a letra o nome Iribarne.

Se o senhor tivesse, tipo, participado num reality show, prontos, seria bué conhecido, agora assim...
                   

domingo, 15 de janeiro de 2012

Uprising

Sabiam que este álbum foi composto a partir do livro 1984, de George Orwell?
                           

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sustentabilidade

Há apenas uns meses, a palavra sustentabilidade era geralmente associada a comportamentos de preservação do meio ambiente, que permitissem a criação de hábitos de vida saudáveis e estratégias que permitissem a exploração de recursos naturais renováveis, garantindo uma longa vida ao Planeta. Experimentem fazer uma pesquisa por imagens desta palavra no google, e podem comprovar o que estou a dizer.

Contudo, nos dias de hoje e no nosso país, sustentabilidade é a palavra que antecede o anúncio de novas medidas de austeridade, novos sacrifícios, novos cortes nos rendimentos, novas aumentos de impostos, taxas e sobretaxas, novas nomeações milionárias, novas excepções às regras que afectam (quase) toda a gente.

"Garantir a sustentabilidade" tornou-se a antecâmara das piores notícias possíveis. A palavra surge e um frio fininho percorre-nos a espinha. Triste destino para uma palavra...
         


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Esforcei-me

Mas não consegui concentrar-me na informação. Não sei se foi o ar maravilhado do "Álvaro" ou a repetição excessiva da expressão "frango de churrasco". Não percebi nada do que ele disse, desconcentrei-me.

Este senhor (o Álvaro) vive cá em Portugal, ou vem cá só de visita? Tem um ar tão feliz, como se estivesse tão orgulhoso do seu trabalho e do que já conseguiu fazer... O que é que ele já fez?

Enfim, a notícia do jornal diz que ele sugeriu a abertura de um franchising de pastéis de nata. Se é essa a intenção, sugiro a receita da Pastelaria Amorosa. São os melhores que já comi. Uma vez que o pastel de nata vai ser a salvação da nação, ao menos que seja de qualidade.

Nota: Ele estava a falar dos bolos ou daquele programa que dava na rtp2?
         
       

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

?????


Eduardo Catroga prepara-se para ser eleito presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, na assembleia geral de 20 de Fevereiro.

Catroga foi o emissário de Passos Coelho no processo de negociação com a troika em que o nosso país ficou hipotecado, e como tal terá uma remuneração capaz de o ajudar a enfrentar a crise que atravessamos: Quase 639 mil euros por ano, o que dá um ordenado mensal superior a 45 mil euros, que acumulará com uma pensãozita de mais de 9600 euros.

Vou ali comprar umas velas e já volto.




Cultura?

Que importância é que isso tem? Nenhuma, claro! Já nem sequer há Ministério, porque é que a Agência Lusa haveria de ter um sector dedicado à cultura? Acabe-se já com isso! Até podem acabar com a própria Lusa, não sei que raio de mania é esta, porque é que as pessoas hão-de andar informadas?
   


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

TDT

Cortaram-nos a possibilidade de progressão na carreira. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos nas reformas. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos os aumentos. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos os abonos de família. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos meio subsídio de natal. Ninguém reclamou.
Cortaram-nos os subsídios de férias e de natal para os próximos anos, ou até para o resto da vida. Não interessa, ninguém reclamou.
Agora, vão cortar a televisão. Será desta que há revolução?

Infelizmente, não. Os que têm força para se revoltar já há muito que subscreveram pacotes privados de televisão. Os outros, os que vivem sozinhos e longe do mundo, naquele lugar irreal a que chamam interior do país, ou naquele universo das "famílias carenciadas" que fica bem em qualquer discurso político, vão ficar como estão. Na escuridão.
           

domingo, 8 de janeiro de 2012

Coisas que me fazem comichão na sola dos pés - 1



Deverá ser? Deverá, no futuro? Trata-se de uma previsão? Oh, senhores...
E é claro que a malta do Sapo Local copiou e colou, com o (pouco) rigor a que já nos habituou.

               

Só para mim



Lindo, lindo! Obrigada.
                 

sábado, 7 de janeiro de 2012

Logo à noite


Logo à noite, quando o meu Sporting entrar em campo, estarei a 150 km de distância (ainda assim, mais perto do que os 250 km habituais). Não importa. O nervoso miudinho já se apoderou de mim. O telemóvel está a carregar a bateria, para cumprir eficazmente a sua função de me manter a par de cada jogada, de cada pontapé, de cada grito de golo.

Hoje escolhi estar aqui, acompanhando a estreia alentejana do disco recém editado pelo meu primo. Diz-se que não se escolhe quem faz parte da nossa família, simplesmente temos de conviver com eles durante toda a nossa vida. Mas eu duvido que, se tivesse sido eu a escolher, tivesse encontrado melhor (a não ser que haja por aí alguém igualzinho, igualzinho e que ainda por cima seja do Sporting!).

Até logo.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

33174

Por extenso: Trinta e três mil, cento e setenta e quatro euros. É o valor que a selecção portuguesa de futebol (façam vénia) vai pagar por noite durante o tempo em que estiver a competir no Europeu 2012. Pela primeira vez, começo a pensar que até tivemos sorte no grupo que nos calhou, sempre temos hipótese de voltar mais cedo para casa e poupar uns trocos.

A este valor ainda temos que adicionar a "diária" que os jogadores vão receber e que no Mundial 2010 era uma ninharia de 900 euros por cada dia, incluindo o estágio de preparação.

Portugal é o país que vai pagar mais caro o alojamento da equipa, técnicos e parasitas que geralmente acompanham a selecção. No outro extremo está uma equipa que tem realmente hipóteses de ganhar o campeonato. Talvez por ter expectativas reais de prolongar a duração da estada até ao fim, a Espanha vai pagar apenas 4700 euros por noite.
         
         

Huummm....


Esta imagem foi registada exactamente às 16h05. Como sou um bocado desconfiada, experimentei ligar para votar na Inês às 16h19, e pasme-se... o meu voto foi aceite. As votações não chegaram a ser encerradas. É um bocado esquisito, não é?
                   

A nossa Fé!

A partir de hoje, sou também colaboradora no blogue És a nossa Fé! Não deixem de passar por lá, independentemente da cor da vossa devoção.
           

O que fica para a História


Conhecendo o rigor e profissionalismo da Dra. Francisca Bicho, vai valer a pena estar na Biblioteca de Beja no próximo Sábado.
   

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Amargo


A empresa Jerónimo Martins, uma das mais bem sucedidas em Portugal, uma das poucas que conseguiu lucros significativos na bolsa de valores, além dos mais que evidentes lucros obtidos com a exploração dos supermercados Pingo Doce e Recheio, acaba de transferir a propriedade do seu capital para uma empresa subsidiária sediada na Holanda, mantendo o direito a voto.

Ou seja, a Jerónimo Martins mantém a opção de gerir a empresa em Portugal, mas todos os lucros passam a ficar sediados na Holanda, o que significa que quaisquer impostos devidos pela empresa serão pagos naquele país e não em Portugal.

Além da Jerónimo Martins, outras empresas portuguesas de grande dimensão (e grandes lucros tributáveis) estão já sediadas na Holanda (que é um país que precisa muito da ajuda e do contributo de empresas estrangeiras), como por exemplo: Mota-Engil, Galp, Sonaecom, etc.

Aparentemente, transferir os capitais das empresas para a Holanda ou o Luxemburgo é "um must", devido às inúmeras vantagens fiscais.

Em Portugal fica a rede física de supermercados, postos de gasolina e outras prestações de serviços, cujos lucros são pagos pelos mesmos que pagam todos os impostos: os desgraçadinhos a quem só sobra dinheiro para comprar o "Cabaz Família Pingo Doce". O dinheiro, que é bom e faz falta, seguiu o conselho do governo, emigrou.

Imagem retirada daqui.
         

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Até fiquei emocionada

Através de amigos acabei de descobrir um dos melhores blogues de sempre. Há alguma maneira de começar melhor o ano?


Disponível aqui: http://sporting.blogs.sapo.pt/
                     

Mãe

Vou herdar-lhe as flores, pedi-as às minhas irmãs. Um dos grandes amores da sua vida. Mas mãos dela, tudo florescia. O galho mai...